Mesmo a vida sendo cheia de imprevistos, você deve pôr em prática a “mãe das realizações”: a PERSISTÊNCIA

"A corrida não é sempre para o mais rápido ... mas para aquele que continua correndo."

Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

GUERRA FRIA

Pensar em concurso é o mesmo que pensar numa viagem que não se sabe quando termina. Muitos de nós, quando embarcamos nela, ficamos apreensivos ao se deparar com as incertezas que fazem parte do caminho. Dessa forma, diante dos percalços encontrados, a maioria desiste dessa trilha. A incerteza provoca, por mais bem estruturadas que sejam, o abado das estruturas de confiança e persistência. Realizar uma mudança de vida, que envolva quase tudo o que o cerca, parece, para muitos, mais desafiador do que explicar a própria origem e continuação da vida. A velha frase concurseira diz: “concurso é uma fila”. Quando entramos no portão de embarque isso parece, muitas vezes, desafiador, pois queremos, a todo custo, colocar abaixo esse pensamento. No entanto, no meio da viagem, isso parece desanimador, mas, ao final, quando chegamos ao nosso destino, acaba fazendo todo sentido. É nesse momento que nos damos conta de que tudo o que foi sacrificado não foi em vão. Assim, aquela culpa que nos acompanhava, até então, de fazer simples programas, como ir a um  cinema, desaparece por completo. Alguns, ainda, sofrem da ressaca pós-concurso, que se assemelha ao estresse pós-traumático, no qual ainda agimos como se os desafios acompanhados da tensão, que nos dominava até então, estivessem presentes. Caso semelhante foi o dos soldados americanos que combateram no Vietnã (1959 – 1975). Nessa época, muitos combatentes, ao voltarem do conflito, mantiveram as mesmas “manias” de defesa e desconfiança praticadas no campo de batalha, necessitando de uma efetiva acessoria psicológica.

Seria um exagero traçar um mínimo paralelo com a nossa realidade concurseira atual. Conquanto, fica claro que, ao fazermos o citado embarque, torna-se necessário vigiar o maior inimigo: a mente. Quantos Indivíduos já o impressionaram ao “furar” a fila? Caso tenha se visto nessa situação, já sabe, exatamente, do que estamos falando. A resposta para essa pergunta é simplesmente esta: o controle das emoções. Aquele que o consegue torna-se mais confiante e preparado para enfrentar os esburacados caminhos dessa longa estrada. Mudar radicalmente o estilo de vida poderá trazer conseqüências drásticas para a sua saúde mental. Dessa forma, tente apenas modificar os hábitos que comprometam a qualidade do rendimento de suas horas e estudos contabilizadas. Desse modo, de forma mediata, perceberá o salto de rendimento que dará.
Essa foi só mais uma tentativa de tapar alguns buracos da sua estrada, ou melhor, da nossa, pois estamos junto nessa.
Um grande abraço a todos

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